![]() |
CAPÍTULO
6: "Causas Psíquicas, Sociais e Genéticas"
Como Alguém se torna dependente das
Drogas ?
09/Dezembro
2% (5) - Falta de diálogo com os pais;
De acordo com os dados, a causa mais freqüente que levou os universitários a usarem alguma droga psicotrópica foi a prescrição médica, ou receitas médicas. É claro que muitas dessas drogas fizeram parte de um tratamento médico a que o entrevistado estava sendo submetido, apesar de haver notícias de que médicos vendem receitas psicotrópicas a pessoas viciadas, o que é crime. A maioria das drogas psicotrópicas receitadas pelos médicos são moderadores de apetite, inibidores do sono, indutores do sono, ansiolíticos ou calmantes, xaropes para tosse, relaxantes musculares de ação central e outros. A indústria dos psicotrópicos será a indústria farmacêutica mais poderosa do século XXI. Em um mundo em que reina a competição predatória, o individualismo e a paranóia de ser o nº 1, os transtornos ansiosos e os estresses batem ás portas de qualquer um, mesmo dos mais saudáveis. No caos em que se encontra a qualidade de vida, os medicamentos psicotrópicos surgem como o grande aliviador das misérias psíquicas, embora não atuem nas causas nem conduzam o ser humano a administrar seus pensamentos e a gerenciar suas emoções."
10/Dezembro
"Os medicamentos psicotrópicos deveriam ser atores coadjuvantes do processo terapêutico. O ator principal é o próprio homem, que deveria aprender a proteger sua emoção, lidar com suas intempéries e repensar suas atitudes diante da vida. Nunca os médicos receitaram tantos psicotrópicos como na atualidade. Infelizmente, muitos não orientam seus pacientes sobre o risco da dependência, nem sobre a necessidade de suspender a medicação após determinado tempo e sobre a melhor maneira de fazer essa suspensão. Tal atitude causa a dependência, uma iatrogenia médica, um erro médico."
11/Dezembro
"A dependência de certos medicamentos, como os calmantes, raramente causa transtornos importantes como as drogas ilícitas, isso se forem tomados nas doses prescritas pelos médicos. Os antidepressivos dificilmente causam dependência importante, por isso sua retirada é tranqüila, desde que seja feita paulatinamente. A dependência dos moderadores de apetite é bem mais grave. Em razão da paranóia da estética divulgada nos meios de comunicação, as mulheres sã massificadas com o padrão do belo, do corpo atraente. As jovens magérrimas das passarelas, que muitas vezes são infelizes, deprimidas e escravas da própria estética, tornam-se modelo para milhões de mulheres que, em tese, poderiam ser mais felizes e mais livres que elas. A beleza deveria estar nos olhos de quem as vê e não nas curvas do corpo. Como não conseguem ter o padrão estético desejado, elas se deprimem e se angustiam muito. Não poucas jovens desenvolvem graves transtornos psíquicos, como a bulimia, que tem entre os sintomas o comer compulsivo associado a vômitos, ou a anorexia nervosa, que gera uma ruptura drástica do instinto da fome, conduzindo algumas a morrerem de inanição. Muitas mulheres têm uma necessidade doentia e compulsiva de emagrecer. Preocupam-se mais com a embalagem do corpo do que com o território da emoção, do que em serem felizes, soltas, dinâmicas, realizadas. O mundo delas é do tamanho do seu corpo. Por isso, tomam tudo e fazem tudo para alcançar o padrão estético massificado imposto pela sociedade. Muitas tomam moderadores de apetite, indiscriminadamente, ignorando que suas fórmulas contêm estimulantes potentes, tais como o femproporex e a anfepramona. Se não forem usados sob rigoroso controle médico, essas drogas causam dependência nos níveis de cocaína e, em alguns casos, transtornos cardiocirculatórios. Conheci pessoas que morreram pelo uso abusivo desses medicamentos."
12/Dezembro
Um paciente de 50 anos de idade, advogado, dependente de calmantes (pscicopax, lorax) há mais de seis anos, procurou-me para libertar-se desses medicamentos. Segundo ele, o médico que lhe receitou tais calmantes, pela primeira vez, não o advertiu sobre os perigos da dependência. Por isso, ele os tomava de forma indiscriminada. Quando tentou parar de usá-los, não conseguiu, pois sentia mal-estar, tremores, ansiedade e outros. Tal caso demonstra o perigo que existe na falta de orientação e a responsabilidade que nós, médicos, temos quando receitamos um psicotrópico ao paciente."
13/Dezembro
"Uma árvore, quando gera seus pequenos frutos, sabe como protegê-los, envolvendo-os numa flor ou invólucro; à medida que cresce, o fruto vai se tornando mais exposto ao ambiente externo e, portanto, sujeito a sofrer as perturbações desse meio. Do mesmo modo, quando os pais geram seus pequenos filhos, protegem-nos e vivem ao redor deles; mas à medida que eles crescem, começam a ficar mais expostos à sociedade, às suas perturbações e influências. Freqüentemente, os adolescentes e os adultos jovens são mais susceptíveis a essas influências.
Nos grupos de trabalho, o que une os membros é a execução das tarefas. Entre eles existe uma relação mais fria, distante. Fora do ambiente de trabalho, eles têm poucas raízes. Quando os membros de um grupo de trabalho se desentendem ou se agridem, em geral, ocorre uma separação drástica, às vezes, definitiva. No grupo familiar, graças aos laços afetivos inconscientes, as relações normalmente se reatam, embora, em alguns casos, isso leve anos para acontecer."
16/Dezembro
"Nos grupos de lazer, o que sustenta o relacionamento é a busca conjunta de prazer e de relaxamento. Nos adultos, esses grupos não têm muita estabilidade e consistência, porque os laços entre eles não costumam ir além da 'sala de visitas', ou seja, não atingem áreas mais íntimas de suas vidas. Tão logo dois elementos do grupo entrem em atrito, ocorre o rompimento do relacionamento. Quando se reúnem no clube, numa festa, à beira de uma piscina ou num restaurante, raramente compartilham seus conflitos e dificuldades.
No caso dos jovens acontece o contrário. Eles são bem mais fiéis às amizades e, por isso, suas relações são mais estáveis. Mesmo quando brigam, voltam a se unir. No caso dos adolescentes, as suas próprias brincadeiras costumam ser agressivas. Eles invadem e tocam fisicamente a vida dos seus colegas com facilidade. São mais dados a confidências que os adultos e, geralmente, compartilham uns com os outros os problemas e atritos que têm com os pais, as aventuras e dificuldades escolares, sexuais, etc. Por tudo isso, os jovens recebem uma influência marcante uns dos outros. Ser diferente do grupo significa ser rejeitado, 'estar por fora', não ser alguém realizado nessa fase da vida. Não é de admirar que estes jovens, por serem fiéis e confidentes uns aos outros, sejam influenciados pelos amigos que usam drogas. Além disso, porque muitos pais não penetraram no mundo dos seus filhos e não conseguiram ser amigos deles, facilmente eles quebram os padrões de comportamento aprendidos em casa, achando que podem viver sozinhos, que já sabem se cuidar, que os pais estão atrasados no tempo. Se os jovens não aprenderem a arte de pensar, não desenvolverem uma consciência crítica, não tiverem metas e sonhos, poderão ser facilmente influenciados pelos amigos que usam drogas, os quais estão pulverizados em todos os cantos da sociedade. Há mais pontos de venda de drogas nas cidades do que farmácias e butiques. Notem que 14,7% dos universitários que usaram algum tipo de droga disseram que o fizeram por influência de amigos; e esse número deve ser ainda maior na medida em que essa porcentagem representa apenas aqueles que perceberam essa influência, enquanto muitos outros não chegaram a ter consciência dela. O mundo das drogas tem um apelo fantástico, mas falso: o prazer e a liberdade. Todos procuram, em tudo o que fazem, o prazer e a liberdade; os jovens mais ainda. Neles pulsa o sonho de serem livres e felizes, portanto, tornam-se consumidores ávidos de tudo o que é capaz de ir ao encontro desse sonho. O mundo das drogas encontra neles o consumidor ideal. Nunca um sonho se tornou um pesadelo tão intenso. Nunca a busca do prazer e da liberdade produziu homens tão infelizes e prisioneiros."
17/Dezembro
Curiosidade ou Desejo de uma Nova Experiência
"Esta também é uma causa importante, que leva os jovens a se iniciarem no uso de drogas, pois 25,4% dos entrevistados justificaram sua primeira experiência como mera curiosidade. O que é a curiosidade ? É o desejo de experimentar, conhecer ou desvendar algo novo, oculto, desconhecido. Busca-se por meio da curiosidade a aventura do prazer. A curiosidade brota no cerne da alma de todo ser humano. Os cientistas, por exemplo, são curiosos incuráveis. Se temos informações sérias acerca do risco de uma experiência, deveríamos ser governados pela lógica e não realizá-las. Alguns cientistas podem ter enorme curiosidade em realizar determinadas experiências genéticas com humanos, mas não as realizam pelo risco de prejudicar, de alguma forma, a humanidade. Como os jovens possuem informações seguras sobre o cárcere a que as drogas podem submetê-los, não deveriam dar vazão à sua curiosidade, pelo risco que correm. Uma vez adultos, somos responsáveis pelo nosso destino. Deveríamos aprender a pensar antes de reagir, aprender a refletir sobre as conseqüências de nossos comportamentos."
18/Dezembro
"É preciso discursar de maneira nova e profunda sobre as drogas para que os jovens tenham um conceito adequado das suas conseqüências. O foco principal desse discurso não deveria ter a tônica da frase 'Diga não às Drogas'. Isso é um desrespeito à inteligência dos jovens. Uma simples frase jamais conterá a emoção borbulhante deles por novas experiências. Proibir simplesmente as drogas, sem alimentar a inteligência com informações convincentes, estimula a curiosidade. O discurso dos prejuízos físicos e morais das drogas é insuficiente para dar subsídios a eles a fim de tomarem decisões seguras contra elas. É preciso ir além, ter um discurso atraente, inteligente, capaz de causar um impacto no palco de suas mentes. É preciso discursar sobre o cárcere da emoção. É necessário falar sobre as conseqüências filosóficas, psicológicas e sociológicas das drogas. Entre as conseqüências filosóficas, estão a contração da capacidade de contemplação do belo, o envelhecimento emocional e a perda da sabedoria existencial. Entre as psicológicas, temos a produção inconsciente da imagem superdimensionada da droga, a prisão interior e a perda da liberdade. Entre as sociológicas, podemos citar a perda da liderança, do dinamismo e da motivação."
18/Dezembro
"A curiosidade não é um impulso motivacional constante: aparece e desaparece de acordo com o ambiente e as circunstâncias. Cumpre ao eu direcionar a energia da curiosidade para experiências que enriqueçam o espírito humano, a inteligência e a capacidade de empreender novos projetos. A dependência das drogas deixa os jovens à margem das sociedades, afasta-os do processo de transformação do mundo. Todavia, se canalizassem suas energias para romper os paradigmas e as avenidas doentias das sociedades, certamente suas vidas seriam coroadas de brilho. Os usuários de drogas são os maiores contestadores e críticos do mundo, mas, paradoxalmente, são os que menos fazem algo para mudá-lo. Tornaram-se aquilo que mais odeiam, vítimas do mundo que contestam. Quem sabe ao lerem essas palavras, ganharão forças não apenas para romper o cárcere de dependência, mas também para serem agentes modificadores da sociedade. Gosto de conversar com eles. Sei que, embora aprisionados, muitos deles têm uma força incrível que, se liberada, pode causar uma verdadeira revolução dentro de si e no meio que os circunda."
19/Dezembro/2002
"A curiosidade não é um impulso motivacional constante: aparece e desaparece de acordo com o ambiente e as circunstâncias. Cumpre ao eu direcionar a energia da curiosidade para experiências que enriqueçam o espírito humano, a inteligência e a capacidade de empreender novos projetos. A dependência das drogas deixa os jovens à margem das sociedades, afasta-os do processo de transformação do mundo. Todavia, se canalizassem suas energias para romper os paradigmas e as avenidas doentias das sociedades, certamente suas vidas seriam coroadas de brilho. Os usuários de drogas são os maiores contestadores e críticos do mundo, mas, paradoxalmente, são os que menos fazem algo para mudá-lo. Tornaram-se aquilo que mais odeiam, vítimas do mundo que contestam. Quem sabe ao lerem essas palavras, ganharão forças não apenas para romper o cárcere de dependência, mas também para serem agentes modificadores da sociedade. Gosto de conversar com eles. Sei que, embora aprisionados, muitos deles têm uma força incrível que, se liberada, pode causar uma verdadeira revolução dentro de si e no meio que os circunda."
02/Janeiro/2003
CONFLITOS INTERIORES
Os sofrimentos humanos, quando bem trabalhados, tornam-se uma ferramenta que lapida a alma e estimula a sabedoria. Infelizmente, o uso de drogas reprime a ação e a consciência do 'eu', resultando no definhamento da capacidade e da habilidade de uma pessoa para trabalhar as experiências dolorosas. Não há pior remédio para a dor que escondê-la, maquiá-la ou anestesiá-la, por meio do efeito psicotrópico das drogas.
03/Janeiro/2003
"Lembro-me de uma clínica psiquiátrica que conheci na Alemanha, nos arredores de Stuttgart. Na ocasião, enquanto o diretor clínico mostrava-me o seu funcionamento, passamos por um grupo de pacientes farmacodependentes. Um deles comentou com os outros: 'Estão nos visitando como se fôssemos animais num zoológico'. Isso demonstra o quanto alguns usuários de drogas se sentem rejeitados. É preciso ajudá-los, conduzi-los a perceberem que são seres humanos, independentemente de usarem ou não as drogas.
Sete universitários (na pesquisa 2,8%) responderam que experimentaram drogas pela primeira vez, porque se sentiam rejeitados pelas pessoas. Isso, sem dúvida, também está associado aos problemas do ambiente familiar. Se um jovem está se sentindo rejeitado, não aceito ou não acolhido pelos membros da própria família, com os quais tem convivido por tantos anos, certamente também irá sentir-se rejeitado pelas pessoas no ambiente social, pois, nesse meio, os laços que unem as pessoas são mais frágeis e temporários.
06/Janeiro/2003
"Apesar de, às vezes, não nos darmos conta, várias pessoas que nos rodeiam se sentem rejeitadas, inferiorizadas, motivo pelo qual vivem sempre exigindo uma atenção especial. Tão logo alguém faça um gesto que as desagrade - até mesmo uma simples expressão facial - já se sentem ofendidas. Se fossem mais seguras, não se importariam tanto com as palavras e o comportamento dos outros em relação à sua pessoa.
07/Janeiro/2003
PAIS QUE NÃO DIALOGAM
"Essa causa apareceu na pesquisa em sexto lugar. Mas será que isso está correto ? Será que a maioria deles tinha consciência, ao responder a pergunta, da importância desse diálogo, de como a falta de comunicação aberta e constante com os pais pode ter contribuído para a sua experiência com drogas ? Creio que não.
Estamos vivendo ilhados na sociedade: nunca estivemos tão próximos fisicamente e tão distantes interiormente; nunca falamos tanto de coisas que estão fora de nós e nos silenciamos tanto sobre as nossas experiências mais íntimas. Os jovens, os velhos, os iletrados, os intelectuais, têm vivido represados no território da emoção. A crise do diálogo na atualidade é tão grande que, infelizmente, as pessoas só têm coragem de falar sobre si mesmas quando estão diante de um psiquiatra ou de um psicoterapeuta. Por que milhões de pessoas usam drogas? As causas, como temos visto, são muitas, mas temos de saber que dentre elas está a solidão e a crise das relações sociais."
08/Janeiro/2003
INFLUÊNCIA
DOS TRAFICANTES
"Ao contrário do que muita gente pensa e
do que os meios de comunicação divulgam, é infreqüente
que um jovem inicie no uso de drogas por influência de traficantes.
De acordo com a pesquisa, a influência de traficantes ocupa o sétimo
lugar entre as oito causas que levam a experimentar drogas psicotrópicas.
Os traficantes a que nos referimos são aqueles que vivem exclusivamente
do tráfico de drogas. Esses muito raramente
induzem os jovens, pois, para tanto, é preciso conquistar
a confiança das futuras vítimas, cultivar sua amizade e fazer
com que passem a admirá-los. Isso leva tempo, pois é preciso
muita habilidade para se sustentar a farsa de ser amigo daquele a quem se
pretende introduzir nas drogas.
Na realidade, a grande maioria dos jovens acaba sendo
influenciada pelos próprios amigos. Eles sempre compram uma
quantidade a mais de maconha, cocaína, comprimidos ('pedras') e outros,
suficientes para várias doses. Como se sentem à margem da sociedade,
estão sempre atraindo novos membros para o seu grupo social,
por isso, oferecem aos iniciantes e esses, num ímpeto de curiosidade
e liberdade, iniciam a primeira experiência.
Quando uma pessoa ou um grupo pratica algo que aprecia, tende a divulgar
e envolver outras pessoas nessa prática. Se isso é verdade
em relação aos adultos, muito mais em
relação aos adolescentes, pois, como já foi dito,
eles são muito mais coesos nos seus relacionamentos."
09/Janeiro/2003
DIFICULDADES FINANCEIRAS
"Apenas dois universitários responderam que experimentaram drogas por causa de dificuldades financeiras. Apesar de ser uma causa rara entre universitários, é comum nas classes mais pobres. As drogas são utilizadas para aliviar a insegurança, a aflição e os sofrimentos causados pela falta de recursos financeiros mínimos para uma sobrevivência humana digna.
Se não conseguem mediante trabalho honesto, partem para meios ilícitos, para a delinqüência, roubos ou se transformam em pequenos traficantes."
10/Janeiro/2003
GENÉTICA
"No campo da neurologia, a carga genética pode provocar alterações metabólicas e deficiências no córtex cerebral, gerando doenças graves, tal como o mongolismo. Na psiquiatria, a carga genética não condena ninguém. Ela não é capaz, por si mesma, de produzir as doenças psíquicas, tais como a depressão, a ansiedade, a psicose, o alcoolismo ou outra dependência química. No máximo, ela pode influenciar o aparecimento dessas doenças.
A carga genética não define as estruturas mais importantes da inteligência, ou seja, a arte de pensar, a capacidade de uma pessoa trabalhar suas perdas, a habilidade de filtrar os estímulos estressantes, de dialogar sobre seus conflitos, de ter prazer nos eventos da vida, de socializar-se e de construir relações saudáveis. O equipamento genético produz, no máximo, os níveis de sensibilidade emocional e o ritmo do fluxo de energia cerebral em que serão construídas as estruturas da inteligência, produzidas por diversos fenômenos psíquicos e não físicos. Estudei esse assunto ao longo de dezesseis anos e publiquei-os no livro Inteligência Multifocal."
13/Janeiro/2003
"A carga genética pode permitir a uma pessoa ser mais ou menos sensível aos estímulos do meio ambiente e aos próprios estímulos internos, tais como os seus pensamentos. Notem que as crianças, ao nascer e ao longo dos primeiros meses de vida extra-uterina, já possuem algumas características próprias: algumas são hiperativas e outras bem calmas; algumas são menos reagentes à dor e outras, ao mínimo desconforto, choram; algumas dormem tranqüilamente e outras, simplesmente, não dormem. Essas características têm propensão genética, embora elas também sejam influenciadas por numerosos fatores ocorridos no desenvolvimento fetal.
![]() |
Portal Nosso São
Paulo - www.nossosaopaulo.com.br
|