![]() |
MENSAGEM
DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU,
KOFI ANNAN,
POR OCASIÃO DO
DIA INTERNACIONAL DA PAZ
21 de Setembro de 2006
Fonte: Centro Regional de Informação
da ONU em Bruxelas - RUNIC
Queridos Amigos:
Para alguns de nós, a paz é uma realidade quotidiana. As nossas ruas são seguras e os nossos filhos vão à escola. Quando o tecido social é sólido, os preciosos dons da paz quase passam despercebidos.
Mas, para um número demasiado elevado de pessoas, no mundo de hoje, esses dons não passam de um sonho irrealizável. Vivem prisioneiras da insegurança e do medo. Estes são a principal razão de ser deste Dia.
Há vinte e cinco anos, a Assembléia Geral proclamou o Dia internacional da Paz, como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo. Desde então, a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz.
Contudo, neste dia, tal como nos outros 364 dias do ano, a violência continua a ceifar vidas inocentes. E, nas últimas semanas, assistimos a uma nova escalada trágica de conflitos em várias regiões do mundo.
A Organização das Nações Unidas trabalha em prol da paz de muitas maneiras. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para impedir que continue a haver derramamento de sangue. E conseguimos alguns resultados.
Os Estados prestam agora mais atenção à diplomacia preventiva. As missões de manutenção da paz e o nosso trabalho de apoio e promoção dos direitos humanos estão a ter um efeito positivo. Os cidadãos de todo o mundo, homens e mulheres de todas as sociedades, esforçam-se cada vez mais por atenuar o sofrimento e erguer pontes entre pessoas de crenças e culturas diferentes.
De fato, atualmente, há menos guerras do que nas décadas passadas, embora o seu número continue a ser demasiado elevado. Cada vítima de um conflito representa um fracasso que relembra que há ainda muito a fazer.
É neste espírito que peço a todos, em todo o mundo, que observem, hoje, um minuto de silêncio em nome da paz. Recordemos as vítimas da guerra e, sempre que possamos influenciar o rumo das coisas, comprometamo-nos a intensificar os nossos esforços para alcançar uma paz duradoura.
21
de Setembro de 2005
Fonte: Centro Regional de Informação
da ONU em Bruxelas - RUNIC
Queridos amigos de todo o mundo:
A paz é a missão primordial das Nações Unidas.
É a base da nossa existência. A essência da nossa identidade. A causa que motiva todas as nossas ações. Vinte e um de Setembro, Dia Internacional da Paz, é o dia em que reafirmamos o nosso empenho em procurá-la. Oferece-nos também a possibilidade de analisar a força do nosso sistema de segurança coletiva.
Este deveria ser um dia de cessar-fogo a nível mundial. Exorto todos os países e todos os povos a cessarem as hostilidades neste dia. Insto também todas as pessoas do mundo inteiro a respeitarem um minuto de silêncio ao meio-dia. Vinte e quatro horas não são muito tempo.
Mas é o tempo suficiente para que os combatentes e os dirigentes políticos reflitam sobre a destruição que estão causando aos seus cidadãos e nas suas terras.
É suficiente para se olhar por cima das barricadas ou mais além do arame farpado e procurar uma outra via. Neste Dia Internacional da Paz, prestemos homenagem a quem sofreu com a violência e com conflitos armados.
E prometamos fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para pôr em prática as decisões importantes no domínio da paz tomadas na Cúpula Mundial 2005, que se realizou na semana passada.
Muito obrigado !!!
DIA
INTERNACIONAL DA PAZ
21 de Setembro de 2003
Fonte:
Centro de Informação das Nações Unidas em Portugal
Este ano, a celebração do Dia Internacional da Paz é particularmente comovente e tem um propósito especial. Os acontecimentos perturbadores do último ano os conflitos, a violência e o ódio, o atentado à bomba contra a própria sede das Nações Unidas em Bagdade, a profunda divisão entre os estados suscitaram dúvidas fundamentais acerca dos esforços da comunidade internacional em prol da promoção da paz e do bem-estar de todos os seres humanos.
O Dia Internacional da Paz foi designado pela Assembléia-Geral das Nações Unidas dia de cessar-fogo e de não-violência a nível mundial, um convite a todas as nações e povos para que honrem a cessação de hostilidades durante todo o dia . Tem como objetivo silenciar as armas por algumas razões muito concretas: para que se possa prestar assistência humanitária mais facilmente; para que os civis possam sair das zonas de conflito em condições de segurança; para que se possam semear as culturas ou erguer abrigos, sem que estejam sujeitos à ameaça de destruição imediata; para que os refugiados e deslocados conheçam uma pausa nas hostilidades que os despojaram das suas casas.
Mas, é claro, o Dia Internacional da Paz deve ser também, para a comunidade internacional em geral, uma pausa para reflexão sobre as ameaças e desafios que enfrentamos. Em algumas partes do mundo, há a percepção de que as principais ameaças à paz e à segurança são as novas e potencialmente mais virulentas formas de terrorismo, a proliferação das armas não convencionais, a difusão de redes criminosas internacionais e as maneiras como todos estes problemas se juntam e reforçam mutuamente. Mas, para muitos outros habitantes do nosso planeta, a pobreza, a doença, a privação e a guerra civil continuam a ser as grandes prioridades.
O nosso desafio é garantir que haja regras, instrumentos e instituições para lidar com todas estas ameaças, não segundo uma hierarquia pela qual os assuntos são de primeira ordem" ou de segunda ordem, mas sim como um conjunto de problemas globais, que ultrapassam fronteiras e afetam -- e devem preocupar -- todas as pessoas. As divisões que marcaram o último ano levantaram dúvidas sobre se essas regras e instrumentos serão adequados e eficazes.
No Dia Internacional da Paz, usemos essas
24 horas esse breve período que esperamos seja relativamente calmo
-- para iniciar um diálogo pacífico, que deverá prosseguir
na Assembléia Geral, tendo em vista promover
um consenso mundial em torno das principais ameaças à paz e à
segurança no nosso tempo e, acima de tudo, sobre
o que fazer em relação a elas.
Gentileza do Centro de Informação
da ONU em Portugal
![]() |
Portal Nosso São
Paulo - www.nossosaopaulo.com.br
|