Área da unidade territorial: 711 Km2
Latitude do distrito sede do município: -23,43389°
Longitude do distrito sede do município: -45,07111°
Altitude: 3 m
Gentílico: ubatubano
População residente de 10 anos
ou mais de idade
Total: 52.864
Alfabetizada: 48.652
Taxa de alfabetização: 92,0%
(2004)
Estabelecimentos de ensino pré-escolar: 28
Estabelecimentos de ensino fundamental: 51
Estabelecimentos de ensino médio: 12
Hospitais: 01
Agências bancárias: 07
Fonte: IBGE
(*) Resposta do
IBGE à nossa indagação sobre a Contagem da
População 2007, em relação às
estimativas anteriores:
A estimativa da POPULAÇÃO baseia-se,
dentre outros aspectos, na série histórica para
as populações, onde a tendència do conjunto
de dados influi no valor estimado.
Os resultados do CENSO DEMOGRÁFICO (2000) e da CONTAGEM
DA POPULAÇÃO (2007), apresentam uma maior consistência,
visto que são obtidos após trabalho de campo, onde
os domicílios são pesquisados.
Observa-se ainda que os novos resultados do CENSO DEMOGRÁFICO
e da CONTAGEM DA POPULAÇÃO irão compor a
série para novas estimativas.
BREVE HISTÓRIA
DE UBATUBA
Ubatuba foi fundada em 28
de Outubro de 1638, por provisão do Governador
Geral de Salvador Correia de Sá e Benevides. Criou-se
a Vila de Ubatuba, sob o preconicio da exaltação
a Santa Cruz. Em 1728, foi a Vila Canonicamente erigida em freguesias
e, no século XIX, no dia 13 de março de 1855,
a província se elevava a categoria de Cidade.
Os índios Tupinambás
eram os habitantes originais desta região. Costumavam
construir suas tabas em pontos altos, nas margens de rios, para
sua proteção. Alegres, amantes da música,
da dança e dos instrumentos musicais, como flautas e
tambores, utilizavam o cauim, uma bebida alcoólica à
base de mandioca fermentada, para alegrar suas festas. Excelentes
canoeiros, construíram suas embarcações
de cedro, guapuruvus e imbiricus para o transporte de até
30 pessoas.
Viviam em paz com seus vizinhos de São Vicente, os Tupiniquins,
até a chegada dos exploradores portugueses e franceses,
que lutavam para conseguir trabalho escravo entre os indígenas.
Incitados pelos brancos europeus, Tupinambás e Tupiniquins
passam a guerrear, até reconhecerem sua dependência
dos estrangeiros. Formaram, então, a "Confederação
dos Tamoios" (o termo Tamoios significa os mais
antigos da terra), liderada por Cunhambebe, para combater os
portugueses. Nessa época, o artilheiro alemão
Hans Staden, de passagem por essas terras, se torna prisioneiro
do índios. Alguns meses depois consegue fugir, e de volta
à sua terra relata a experiência no livro DUAS
VIAGENS AO BRASIL, documento importantíssimo para
a história do país. Tentando controlar a rebeldia
dos índios, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega
e José de Anchieta partem de São Vicente com destino
a esta região, conhecida por Aldeia
de Iperoig, com a missão de pacificar os índios
através de um tratado de paz.
Desconfiados das verdadeiras intenções
dos portugueses, os tamoios tomam Anchieta como refém
durante cinco meses, até verem assegurada "A
Paz de Iperoig".Alguns historiadores acreditam que
foi nessa época que Anchieta escreveu na praia de Iperoig
muitos de seus 4.172 versos do famoso " Poema à
Virgem".
Com a paz instalada, os portugueses asseguram a posse da região
e fundam a Vila Nova da Exaltação
à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Mais tarde
instalam aqui engenhos de cana, serrarias, fornos de olaria,
fazendas e pequenas indústrias. Com o porto para escoamento
da produção, a cidade começa a prosperar,
até que em 1787, quando
as embarcações passam a se dirigir ao porto de
Santos, por ordem do presidente da Província de São
Paulo. Com isso, Ubatuba entra em franca decadência. Isso
dura até 1808, quando ocorre
a reabertura dos portos ao comércio estrangeiro. Recupera-se
o porto local e ele passa a ser o mais movimentado de todo o
Estado, escoando a produção do Vale do Paraíba
e Minas Gerais .
Na cidade erguem-se inúmeros casarões
que atestam os fartos recursos dos comerciantes locais. Mais
tarde, a maioria deles é demolida em nome do progresso.
A cidade entra em nova crise com
a construção da estrada de ferro D. Pedro II,
que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, desviando as exportações
do porto de Ubatuba. A cidade isola-se novamente e só
se recupera em 1952, com a construção
da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté, a SP 125, e mais
tarde a rodovia BR 101, ou Rio-Santos. Hoje, ambas contribuem
para alimentar o fluxo turístico na cidade, que chega
a receber por volta de 800 mil há 1.000 milhão
de visitantes a cada temporada.
O Aniversário de Ubatuba é comemorado
em 26 de Outubro.